Desta aldeia pequenina entre a Serra e o Mar, o Cusco e o dono observam a grande aldeia global. E mandam recados, ideias, poemas e textos. Juntos ladramos à Lua e aos moinhos de vento da grande aldeia global.
4.4.07
FONTE DA MURTA 1877.....!
TEXTO RETIRADO!
91 comentários:
Anónimo
disse...
O meu pensamento viajou nesta narrativa... até parece que senti o cheiro das flores.
Hoje li o teu post em voz alta e a cara ficou lavada em lágrimas, a voz embargada, no peito a mesma dor que sinto quando me comovo. Conterrâneo, amigo, mano, parente tu narras com garra de mestre. As descrições e a narrativa cruzam-se com a maestria de quem lê muito, de quem lê bem, de quem "come", "saboreia" a palavra escrita com o prazer de um bom gourmet. Tu releste muitas vezes, com certeza, este testemunho que aqui nos deixas hoje. Isto é um documento que comprova a qualidade das gentes da nossa terra. Estamos todos ligados, de geração em geração. Eu nasci numa casa como esta, com um pátio lajeado por onde andaram, durante décadas, mais de um século,muitos antepassados meus. Sobretudo os do lado materno. E do paterno, também.Com apelidos bem conhecidos! Não por aparecerem em revistas ou jornais mas pelo seu trabalho, honesto e dedicado.Ligado à terra e à cortiça.Por esse pátio andaram machos, mulas, burros, ovelhas, cabras, galinhas, gatos, cães e esta amiga que hoje, mais do que nunca, continua a lacrimejar e a afastar os cabelos compridos dos olhos porque te está a escrever com muita amizade, muita dedicação, muito orgulho, muita gratidão e não queroperder " o fio à meada". Cusco, amigo, mano,hoje excedeste-te. Hoje mexeste muito mais do que em qualquer outro dia com sentimentos bem vivos que estão sempre à flor da pele.A minha mãe partiu há sete anos mas não há dia nenhum que não a recorde com muita, muita saudade. A ela, às tias Florinda, Laurinda, Isabel, ao avô Manuel, à avó, à bisavó, ambas com o nome com que me batizaram. O meu único filho ama essa terra como eu, essas gentes como eu, esses montes,ribeiros e fontes como eu, esses caminhos que rasgam a serra, como eu. Domingo lá estarei, lá estaremos, com as flores, o cheiro que te convida a entrar na casa, tão semelhante à minha, com a família e em coro os homens da nossa terra dirão bem alto:" Ressuscitou como Disse! Aleluia! Aleluia!". Bem Hajas!Bem Hajam todos aqueles que teceram esse fino " linho" de que és feito. Hoje, deixo-te mil beijos. Ainda que não te conheça fisicamente, as tuas entranhas têm tudo a ver com as minhas. Um bom Domingo de Páscoa
Mas que texto lindo!! E o cheiro a flores chegou aqui, ao pé de mim... Por acaso o meu pai vai a Barros, por parte da minha avó...mas nunca ouvi nenhuma história passada no algarve... Os teus textos transmitem muita força, muita tranquilidade...adoro lê-los, faz-me bem!!
Desejo-te também uma Santa Páscoa!! Obrigada pela mensagem no meu blog!!
Comoveste-me e deixaste que os meus olhos se marejassem com mais esta linda história. Um dia, todos nós entraremos por essa ou por outra porta, onde o cheiro intenso das flores nos tomará por inteiro.
Cusco: Que lindo texto! Não tenho nenhum destes nomes mas o cheiro das flores chegou aqui e decerto para me proteger. Retribuo os votos de uma Feliz Páscoa: “Cotovia canta-me as tuas canções no nascente azul de voo erguido ao encontro do Sol… recém-nascido que na rósea alvorada ao céu levantas nos frémitos da luz… feliz… incauta!” Beijos!
Fiquei de veras emocionada, tive msm de interromper o texto a meio para respirar fundo e contrariar uma lágrima que teimava em sair.
Ri e reli este texto e a cada frase sentia-me puxada e sentia-me tentada a avançar ... a penetrar onde tu te recusas a entrar!
É um texto muito, muito intenso! Podia descrever outra porta, outras pedras, outra oliveira, outros cheiros, outras recordações, mas são as tuas e não outras que ela encerra. E tu descreve-las de um modo que me tocas profundamente! Tão profundamente que sinto como se no meu aplido constasse de facto algum dos nomes que descreves e algures em mim se alojasse um pouco das tuas recordações. Não, as minhas recordações exalam campo e terra nortenhos. Mas podiam mto bem ser essas, as minhas origens Uma feliz Páscoa Um beijo
Olá! Obrigado por quereres espalhar o cheiro da amizade. Adore-te, cusco. Adore-te muito! Que esta semana seja para ti igual à que deve ter toda a humanidade: feliz.
Olá conterrâneo! Eu não sei quem tu és, mas eu desconfio. Tu és de S.Brás e eu também apesar de já não morar aí. Agora este texto: Fonte da Murta… Já li num comentário teu que a Dª Olávia foi a tua professora primária. Foi também a minha. Não sei se andámos na escola juntos pois ela deu aulas durante mais de 30 anos na escola do Corotelo onde eu andei.Talvez.!! Talvez sejas quem eu penso. Se és deves lembrar-te de uma frase que a DªOlávia disse na segunda ou terceira semana de escola: Temos um poeta na sala…Eu lembro-me a quem era dirigido! Um beijo do Montijo!
Mais uma vez conseguiu trazer-me boas e tristes lembranças. Mais uma vez o meu coração ficou apertado com o que li, mais uma vez voltei a ser criança. Consegui sentir o odor das flores de que fala, também elas me perseguem e embalam, também elas pontilham o meu caminho de esperança. Não tenho nenhum desses nomes, mas nomes são apenas nomes. Tenho sim o sangue da terra e a doce e rude fraga do Marão a percorrer-me as veias. Obrigada por mais estes momentos. Uma boa páscoa também para si!
Que bonita, que bem escrita, que envolvente, esta tua evocação de uma velha casa, cheia de estórias, de vivências, inscritas na soleira da porta por toda a espécie de passos que a pisaram. Sobretudo a memória dos cheiros....És um poeta, meu Amigo. A propósito de flores.Na terra de minha mulher, nas faldas da Serra de Aires, no quintal de uns tios onde ela brincou em pequena, existe um canteiro de acucenas que, talvez hà duzentos anos, se reproduzem,sem ninguém as tratar, sempre viçosas, sempre o odorosas que têm o condão de a fazer chorar de emoção, sempre que lá vai as encontra!? Boa Páscoa também para ti
uito belo, como sempre, Amigo Cusco, muito belo mesmo. Também eu tenho alguns lugares e o que resta duma antiga casa, descaracterizada, onde as lembrançar e os cheiros me puxariam para dentro, se acaso ainda fossem como eram, quando eu nasci, cresci e de onde parti um dia. Na volta, tudo se modificou e neste caso, para pior. de tal modo, que o que sinto, já não tem um lugar certo, mas em qualquer lado me chama e me faz sentir os cheiros e ver aqueles que não estando, ainda estão à minha espera.
Um abraço Amigo, um grande abraço de cumplicidade,também pelas crenças.
Me esforcé en leer el texto y aunque no lo entendí del todo tus descripciones me hicieron entrar en escena, pude imaginarme el paisaje en donde transcurría la historia. Muito bonito el homenaje a tus familiares. Gracias por pasar por mi blog. Um beijo.
tener familiares lejos de uno siempre sera una constante busqueda por encontrarlos saber que son parte de uno y buscarlos es un razon de vida admiro lo que sientas y los busques, con palabras y gritando al mundo ¿Donde estan los mios? un abrazo y mucha suerte besitos
Um texto, onde há «neblina perfumada de flores eternas entre o terreno e o divino com laivos de ruralidade sofredora e repetitiva. Talvés nessa casa ainda existam emolduradas nas teias dum armário o "espólio" de vivências inesqueciveis, heranças "inscritas nas páginas dum inventário"... Há, também, um "chamamento" (vem!!!), que, permanentemente, apela à viagem última anunciada pelos sinos de uma qualquer igreja que orquestram os óbitos com nomes que para além de Andrade, Barros...podiam ser: Paulos, Antónios, Jorges... O chamamento "embrulhado" em aromas de jardins secretos arrasta, paulatinamente, no seu intenso apelo, o dominio da vontade...de tal modo que, certo dia, hão-de os sinos anunciar o nosso nome próprio para reunir os que, de alguma maneira, vão ficando neste deserto terreno a dizer que conheceram uma "santa pessoa" - mesmo que assim não tivesse sido -. Vou terminar este meu comentário. Ainda assim, tenho que dizer que já sinto um tímido «chamamento» que me desassossega e, este "meu perfume que exala Napalm parece transformar-se em aromas de flores...que "abraçam" as velas que ardem até aop fim. O facto de ter apenas 22 anos não é relevante..pois o chamamento não considera o factor temporal da existência...
O teu blog está a ficar bilingue! Estás a ultrapassar fronteiras e a ficar conhecido na blogosfera.Muito me honra, que isso aconteça mas hoje passo por aqui para te fazer um desafio. É a terceira vez ou quarta que aqui se fala da poesia de um tal poeta que, pelos vistos, terá frequentado a escola do Corotelo. Sei bem onde fica. Onde ficaram os poemas do tal poeta /menino ou menino/ poeta é que eu não sei. Venho fazer-te uma proposta, um desafio: Por que não fazes um blog, onde postarás com a periodicidade que entenderes, alguns dos teus poemas? Anexa neste mesmo espaço, como têm outros "bloguistas". Responde-me afirmativamente, Cusco. Por favor! Há por aqui muito bons poetas. A Maria Mamede é uma delas, a Sylvia Cohin e o Fernando Peixoto, da Chave da Poesia, outros, o A.S. que comenta no meu blog e noutros, também. Arrisca mano! A D. Olávia e muitas outras pessoas, lá onde estão, iriam gostar muito. Beijinhos e uma Santa Páscoa! Domingo passaremos um pelo outro, embora não nos conheçamos.Tu, provavelmente, dirás: "Ressuscitou como disse!"
Não só a recordação é comovente, a linguagem dela. O diálogo que aqui perpassa é do mais belo que tenho lido, tu e as flores. E há o acenar de amigos com coração nas mãos. Desenham-se laços. Obg cusquinho, fica BEM na tua querida terra!
Em minha vida não houve nada parecido com o que acabo de ler aqui, e no entanto, é como se eu revivesse momentos tão familiares. Isto por conta de uma narrativa deliciosa que, ao invés de prender-me a atenção, soltou-me a imaginação... tanto, que daqui saio a sentir o cheiro de flores!!! :)
Cusco, adorei visitar a tua casa. Sabes, fizeste-me lembrar a terra dos meus Pais. A mesma linguagem, o mesmo sentir e até os mesmos "pedaços do tempo". Senti-me em casa. O texto é delicioso. Uma Páscoa feliz. PS. Vou voltar e com tempo vou espiolhar tudo, mas tudo.
Olá Cusco! ...hoje o meu tempo é escasso, voltarei para te ler ..pois parece-me muito interessante o texto.... O meu pai que partiu á 3 meses e o meu tio ( seu irmão) que partiu á 7 dias...tinham um dos nomes que mencionas....
Foi com certa emoção que li a tua narrativa...que a uma certa altura...estava a visualizar tudo o que descrevias! As minhas origens, também são da serra algarvia....os meus trisavós, bisavós, avós e mãe...
Todas as tuas vivencias não são estranhas para mim.... também cresci...a sentir todos esses aromas...cheiros etc....
Mais uma vez...fiquei comovida meu grande escritor!
Aproveito para desejar.te uma Páscoa feliz...junto da familia que ainda tens!
Como sempre é num turbilhão de memórias e emoções que te leio... não transporto no nome nem na família nenhum desses nomes que te são queridos, mas gostava de ter esse cheiro de flores a proteger-me... talvez me mandes um simples odor, um aroma, uma memória olfativa... talvez...
Ah Olá eu vim pela mão do mostardinha ... adorei o cheiro das alfarrobas, das floreds e até do vento qu dai vem ... voltarei para de novo sentir a tua escrita ... os dedos a dedilharem as letras enquanto o pensamento flui e sai em forma de palavras pdoe ser?? se deus quiser claro 1 sorriso luminoso e até breve Lana
Parabéns pelo belo texto. Não nasci aí, mas sinto-me presa a essa terra, não só pelo cheiro das imensas flores campestres, das alfarrobeiras, das amendoeiras, das figueiras, das oliveiras, dos passeios pelos moinhos velhos...mas porque sinto as minhas raízes presas a 300 km de onde vivo (concelho de Cascais, para onde vieram muitos S. Brasenses trabalhar as pedras - os "canteiros" que hoje estão em extinção): Fonte da Murta. Já entrei por essa porta ou por uma igual a essa! De vez enquando, quase todos os Verões, ainda entro por ela...pertenceu a meu avô, minha avó, meu pai, minhas tias e tio...agora pertence a uma das minhas tias. Lá dentro...também joguei às cartas sentada numa arca de madeira, na casa de forno a lenha onde se cozia o pão, se cozinhava e comia...onde havia sempre uma panela ou chaleira ao lume da lareira junto da porta do forno! água quente nunca faltava. O meu apelido é Teotónio, o de meu pai, além do Contreiras, também o era, uma das minhas tias tem o nome de Barros, o primo com quem jogava às cartas também é Barros...só não conheço na familia o apelido Andrade...se calhar por desconhecimento meu! Mas, vou tentar investigar. Não sei quem és mas sinto-te familiar! Já entrei por essa porta! continuarei a entrar por ela...Até que Deus quiser.
Olá cusco, primeiro o teu texto lindo.. Eu cheirei a flores no ar do meu quarto no dia e na hora em que meu pai acabou de falecer. Lindo. Eram cheiros do mais intenso que há, a cravos, rosas violetas, amores perfeitos, só sentindo, e eu sem saber o porquê disso, e aspirava aquele cheiro maravilhoso, meu pai estava no hospital, mas longe d emim pensar que nos ia deixar naquela hora, e, demanhã a triste noticia da sua morte e a hora em que eu estupefacta pelo que me estava a acontecer naquele momento, vi no relógio da cabeceira, 1,30 da madrugada. Fizeste-me recordar isso. Mas foi lindo, como se fosse o, até breve se Deus quiser, do meu Pai...
Quanto à pascoa, soube-me tão bem ter as amigas que tanto precisavam de carinho, assim como eu...Porque a vida nem sempre corre de feição, nem a uns nem a outros..Mas foi maravilhoso sim ter meu marido meus filhos minha mãe e amigas..e meu shakita também participou da festa ehhhh.
Quanto ao que se escreveu na pascoalita aquela coisa que nem sei pronunciar..ehhhh xiça, mas que nome e nem sei o que é isso, e, se pode comer-se ehhhhh, Beijinhos e acredito que a pascoalita me vai explicar o que é...
Também eu gostei desta visita guiada à sua infância. Obrigada. E «em calhando» trago também em mim o cheiro das flores, num desses apelidos que tocou uma parte da minha família :-)
«Journal d'un curé de campagne», de Georges Bernanos... ou «Diário de um Pároco de Aldeia»... diz-lhe alguma coisa??? Presumo que sim... digamos que são as minhas amêndoas de Páscoa, atrasadas ;-)
Então, mano, para quando um novo post? Estou aguardando. Ansiosa! Este " "Fonte da Murta 1877...!" ficará como " documento histórico". Foi lido muitas vezes. Sê-lo-á muitas mais. Esses amores-perfeitos trataram-te e tratam com muito carinho.Muito merecido. Beijinhos
Acabei de viajar para a minha casa, pisei a pedra gasta e entrei...é um previlégio ainda poder recordar e viver ao lado dessas recordações, da melhor forma. Parabéns pelo texto.
Mais uma bela história cheira de imagens e cheiros como todos os que sabem bem descrever nos trazem. Gostei muito. Também já tenho nova história no meu blog. Bjs TD
li o teu blog praticamente todo, mesmo depois de já ter comentado, para que continuasses a dar “corda” ao relógio
tens excelentes textos de uma leitura emotiva e muito tocante
em cada um mostras com as tuas palavras um bocadinho de cada lugar que te toca, ou momentos teus. gosto de dizer que saboreio as palavras e foi assim que fiz. saboreei e senti-lhes o aroma, dessas terras do sul que tanto adoro. há melodia no que ofereces e é uma escrita muito cuidada, onde a pesquisa é feita com muita qualidade
tens um cantinho onde se sente harmonia, onde o prazer de te ler não se esgota
obrigada pelo prazer que nos ofereces
deixa que te dê um abraço, um abraço de centro para o sul
Olá! Mais um texto, superiormente escrito, em que de forma original fazes uma homenagem aos teus antepassados.
Obrigado pelo teu comentário ao meu texto "Mens sana in corpore sano". Pois também eu espero, quando tiver cem anos, estar a ler os textos (e porque não poemas) que aqui írás postando.
Vim agradecer por seu comentário deixado no Blog "Um Poema..." sobre o caso de minha filha Flavia, em coma há mais de 9 anos. Aqui chegando,fiquei encantada com a beleza de seus textos.
Gostei muito desta tua missiva. è quase impossível comunicarmos uns com os outros a menos que todos tenhamos a intenção de compreender e ir além das meras palavras. Pode existir um pensamento sem a palavra? Quando a mente não se encontra tumultuada pelas palavras, então o pensar não tem ligar da forma que nós conhecemos; é antes uma actividade sem a palavra, sem o símbolo, e portanto não tem nenhuma fronteira - a palavra é a fronteira. Mas estas tuas palavras não criaram a fronteira, nem a limitação. Deram-nos PAZ! A gentes da tua terra são puras e dá gosto viver assim.
Sem cantares alentejanos, nem fados a acompanhar,nem «Prozac», voltei aqui. Obrigado pelo comentário lá no meu blogue cujo conteudo é, de facto, interessante. Bom fim de semana. Abraço Paulo
Sempre atencioso, vizinho, mas o meu semana é sempre de trabalho, e mais trabalho ao fim de semana... como deves saber. Mas agradeço na mesma e gosto de te ver por lá. Para ti, nessa terra de que gosto tanto, um bom fim de semana também. Um abraço
É a memória, aquela terra de tudo e de nada, na qual passado e futuro se fundem, se confundem e dão cor aos nossos dias, todas as cores. Excelente texto!
Olá Amigo Cusco, bom dia! Ando muito atrasada nas visitas, mas sempre que posso passo pela "casa" de alguns e sem bater à porta, entro e descanso um pouco. Desta vez, parei mais um pouco para lhe dizer que meu Pai também era Barros, como seu Pai, mas tinham nascido no Minho; não ei se alguma vez passarm por esse lugar de que fala; decerto será outra a origem, no entanto sei que meu Avô tinha gente Catalã nos seus antepassados mais ou menos próximos... Quem sabe o que a Vida nos empresta ao longo das vidas! Parabéns pela beleza do que me (nos) conta! Um beijo enorme das Terras da Maia e da Maria Mamede
<.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?~•.¸¸.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?< ...... @@ ......... Vim desejar a vc ....@(';')@....... . um dia de .0==/--\==0.... muita paz e muita ....../___\.......... alegria. Bjos ......_| \_¸.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?~•.¸¸.•?´¨`?•.¸¸.
A amizade é...
O mais nobre dos sentimentos Cresce à sombra do Desinteresse, Nutre-se brindando-se e floresce a cada dia com a Compreensão. Seu lugar está junto ao amor Porque ela é também amor. Somente os honestos podem ter amigos, porque à amizade, o mais leve dos cálculos a fere. Como é um bem reservado aos eleitos, é o sentimento mais incompreendido e o pior interpretado. Não admite sombras nem fingimentos, rusticidades nem renúncias. Exige no entanto sacrifício e coragem, compreensão e verdade, VERDADE! acima de todas as coisas. Com as pequenas coisas do dia a dia cresce nossa amizade. Desejo que sempre seja assim. Bjinhus...
A tua quadra foi a vencedora deste ano? Parabéns! Afinal temos poeta! Para quando um poema saído dessa alma doce da minha terra? Aguardo com muito gosto mas começo a ficar impaciente. Estás um dos grandes anfitriões da blogosfera. Continua a escrever mas , por mim, podes deixar este post mais uns dias.É que o que nasce bonito nunca fica feio. E aqui está um dos teus mais bonitos posts. Beijinhos e boa semana. Eu tenho andado cheia de trabalho. Postarei em breve.
Segui o cheiro das flores desde o blog da Chipichipi e descobri um lugar onde as memórias estão vivas e nos levam de volta à infância :) A tua prosa exala poesia e vida! Adorei ler-te. Obrigado por tais momentos. Bjos
Também me podem encomendar directamente para o seguinte e-mail: vmcbarros@sapo.pt
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações! O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática. Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior… Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me: -Tio, Os Meninos Nunca Morrem A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro… Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais. Espero que gostem. Grato fica o meu:
91 comentários:
O meu pensamento viajou nesta narrativa... até parece que senti o cheiro das flores.
Mais um lindo texto!
Beijinhos
Meu Querido Mano!
Hoje li o teu post em voz alta e a cara ficou lavada em lágrimas, a voz embargada, no peito a mesma dor que sinto quando me comovo. Conterrâneo, amigo, mano, parente tu narras com garra de mestre. As descrições e a narrativa cruzam-se com a maestria de quem lê muito, de quem lê bem, de quem "come", "saboreia" a palavra escrita com o prazer de um bom gourmet. Tu releste muitas vezes, com certeza, este testemunho que aqui nos deixas hoje. Isto é um documento que comprova a qualidade das gentes da nossa terra. Estamos todos ligados, de geração em geração. Eu nasci numa casa como esta, com um pátio lajeado por onde andaram, durante décadas, mais de um século,muitos antepassados meus. Sobretudo os do lado materno. E do paterno, também.Com apelidos bem conhecidos! Não por aparecerem em revistas ou jornais mas pelo seu trabalho, honesto e dedicado.Ligado à terra e à cortiça.Por esse pátio andaram machos, mulas, burros, ovelhas, cabras, galinhas, gatos, cães e esta amiga que hoje, mais do que nunca, continua a lacrimejar e a afastar os cabelos compridos dos olhos porque te está a escrever com muita amizade, muita dedicação, muito orgulho, muita gratidão e não queroperder " o fio à meada". Cusco, amigo, mano,hoje excedeste-te. Hoje mexeste muito mais do que em qualquer outro dia com sentimentos bem vivos que estão sempre à flor da pele.A minha mãe partiu há sete anos mas não há dia nenhum que não a recorde com muita, muita saudade. A ela, às tias Florinda, Laurinda, Isabel, ao avô Manuel, à avó, à bisavó, ambas com o nome com que me batizaram. O meu único filho ama essa terra como eu, essas gentes como eu, esses montes,ribeiros e fontes como eu, esses caminhos que rasgam a serra, como eu.
Domingo lá estarei, lá estaremos, com as flores, o cheiro que te convida a entrar na casa, tão semelhante à minha, com a família e em coro os homens da nossa terra dirão bem alto:" Ressuscitou como Disse! Aleluia! Aleluia!".
Bem Hajas!Bem Hajam todos aqueles que teceram esse fino " linho" de que és feito.
Hoje, deixo-te mil beijos. Ainda que não te conheça fisicamente, as tuas entranhas têm tudo a ver com as minhas.
Um bom Domingo de Páscoa
Mas que texto lindo!!
E o cheiro a flores chegou aqui, ao pé de mim...
Por acaso o meu pai vai a Barros, por parte da minha avó...mas nunca ouvi nenhuma história passada no algarve...
Os teus textos transmitem muita força, muita tranquilidade...adoro lê-los, faz-me bem!!
Desejo-te também uma Santa Páscoa!!
Obrigada pela mensagem no meu blog!!
Beijokas
Gracias por ir a mi blog , te devuelvo la visita con mucho cariño y me uno al homenaje que haces a tus fmiliares ausententes .
seguramente te estaré visitando .
Paz/
Hola!!!!!!!!!
CUSCO, te cuento que me esforzado en leerte, pero mi ignorancia no me deja entender todo.Muy bueno.....
GRACIAS por tu visita, promocionaré tu blog.
Acá en ARGENTINA le decimos cusco a los perros callejeros, esos que son marca perros, jiji
Un besote y abrazo de oso.
OLÁ CUSCO
O texto que acabei de LER é de uma beleza estonteante...
Lindo, muito lindo!!!
Pois...quem sabe se esse cheiro a flores não me persegue e protege, embora o meu apelido não seja nenhum desses que nomeaste.
Beijinho doce com sabor a Páscoa.
Comoveste-me e deixaste que os meus
olhos se marejassem com mais esta linda história.
Um dia, todos nós entraremos por essa ou por outra porta, onde o cheiro intenso das flores nos tomará por inteiro.
Agora só quero desejar-te uma Feliz Páscoa!
Cusco:
Que lindo texto!
Não tenho nenhum destes nomes mas o cheiro das flores chegou aqui e decerto para me proteger.
Retribuo os votos de uma Feliz Páscoa:
“Cotovia canta-me as tuas canções
no nascente azul de voo erguido
ao encontro do Sol… recém-nascido
que na rósea alvorada ao céu levantas
nos frémitos da luz… feliz… incauta!”
Beijos!
Fiquei de veras emocionada, tive msm de interromper o texto a meio para respirar fundo e contrariar uma lágrima que teimava em sair.
Ri e reli este texto e a cada frase sentia-me puxada e sentia-me tentada a avançar ... a penetrar onde tu te recusas a entrar!
É um texto muito, muito intenso! Podia descrever outra porta, outras pedras, outra oliveira, outros cheiros, outras recordações, mas são as tuas e não outras que ela encerra. E tu descreve-las de um modo que me tocas profundamente! Tão profundamente que sinto como se no meu aplido constasse de facto algum dos nomes que descreves e algures em mim se alojasse um pouco das tuas recordações. Não, as minhas recordações exalam campo e terra nortenhos. Mas podiam mto bem ser essas, as minhas origens
Uma feliz Páscoa
Um beijo
Obrigada por partilhares esse cheiro de flores antigas e vivas.
Para ti uma Páscoa cheia de Paz e Amor.
Olá!
Obrigado por quereres espalhar o cheiro da amizade. Adore-te, cusco.
Adore-te muito!
Que esta semana seja para ti igual à que deve ter toda a humanidade: feliz.
Bela narravita,tanto a sua descrição como o desenvolvimento são de uma riqueza semântica muito grande.
Aproveito para te desejar uma Pás muito feliz.
Bjs Zita
obrigado pela tua visita no meu coraçao. Lindo blog.... parabens.
Gostei muito de ler...fazes voar o pensamento... para lá das palavras
beijoquinhas :)
Olá conterrâneo! Eu não sei quem tu és, mas eu desconfio. Tu és de S.Brás e eu também apesar de já não morar aí. Agora este texto: Fonte da Murta…
Já li num comentário teu que a Dª Olávia foi a tua professora primária. Foi também a minha. Não sei se andámos na escola juntos pois ela deu aulas durante mais de 30 anos na escola do Corotelo onde eu andei.Talvez.!! Talvez sejas quem eu penso. Se és deves lembrar-te de uma frase que a DªOlávia disse na segunda ou terceira semana de escola: Temos um poeta na sala…Eu lembro-me a quem era dirigido!
Um beijo do Montijo!
Mais uma vez conseguiu trazer-me boas e tristes lembranças. Mais uma vez o meu coração ficou apertado com o que li, mais uma vez voltei a ser criança. Consegui sentir o odor das flores de que fala, também elas me perseguem e embalam, também elas pontilham o meu caminho de esperança. Não tenho nenhum desses nomes, mas nomes são apenas nomes. Tenho sim o sangue da terra e a doce e rude fraga do Marão a percorrer-me as veias.
Obrigada por mais estes momentos.
Uma boa páscoa também para si!
Que bonita, que bem escrita, que envolvente, esta tua evocação de uma velha casa, cheia de estórias, de vivências, inscritas na soleira da porta por toda a espécie de passos que a pisaram. Sobretudo a memória dos cheiros....És um poeta, meu Amigo.
A propósito de flores.Na terra de minha mulher, nas faldas da Serra de Aires, no quintal de uns tios onde ela brincou em pequena, existe um canteiro de acucenas que, talvez hà duzentos anos, se reproduzem,sem ninguém as tratar, sempre viçosas, sempre o odorosas que têm o condão de a fazer chorar de emoção, sempre que lá vai as encontra!?
Boa Páscoa também para ti
uito belo, como sempre, Amigo Cusco, muito belo mesmo.
Também eu tenho alguns lugares e o que resta duma antiga casa, descaracterizada, onde as lembrançar e os cheiros me puxariam para dentro, se acaso ainda fossem como eram, quando eu nasci, cresci e de onde parti um dia.
Na volta, tudo se modificou e neste caso, para pior.
de tal modo, que o que sinto, já não tem um lugar certo, mas em qualquer lado me chama e me faz sentir os cheiros e ver aqueles que não estando, ainda estão à minha espera.
Um abraço Amigo, um grande abraço
de cumplicidade,também pelas crenças.
Maria Mamede
Tão bom viver os teus textos.Escreves divinamente.
Muito obrigada pelas tuas palavras de alento.
bjinhos
Me esforcé en leer el texto y aunque no lo entendí del todo tus descripciones me hicieron entrar en escena, pude imaginarme el paisaje en donde transcurría la historia.
Muito bonito el homenaje a tus familiares.
Gracias por pasar por mi blog.
Um beijo.
Excelente texto este.
Desejo-te uma Páscoa Feliz e cheia de graças. A ti e a quantos te são queridos.
Um abraço
tener familiares lejos de uno siempre sera una constante busqueda por encontrarlos
saber que son parte de uno y buscarlos es un razon de vida
admiro lo que sientas y los busques, con palabras y gritando al mundo ¿Donde estan los mios?
un abrazo y mucha suerte
besitos
besos y sueños
Um texto, onde há «neblina perfumada de flores eternas entre o terreno e o divino com laivos de ruralidade sofredora e repetitiva.
Talvés nessa casa ainda existam emolduradas nas teias dum armário o "espólio" de vivências inesqueciveis, heranças "inscritas nas páginas dum inventário"...
Há, também, um "chamamento" (vem!!!), que, permanentemente, apela à viagem última anunciada pelos sinos de uma qualquer igreja que orquestram os óbitos com nomes que para além de Andrade, Barros...podiam ser: Paulos, Antónios, Jorges...
O chamamento "embrulhado" em aromas de jardins secretos arrasta, paulatinamente, no seu intenso apelo, o dominio da vontade...de tal modo que, certo dia, hão-de os sinos anunciar o nosso nome próprio para reunir os que, de alguma maneira, vão ficando neste deserto terreno a dizer que conheceram uma "santa pessoa" - mesmo que assim não tivesse sido -.
Vou terminar este meu comentário. Ainda assim, tenho que dizer que já sinto um tímido «chamamento» que me desassossega e, este "meu perfume que exala Napalm parece transformar-se em aromas de flores...que "abraçam" as velas que ardem até aop fim. O facto de ter apenas 22 anos não é relevante..pois o chamamento não considera o factor temporal da existência...
Abraço
Paulo
No entiendo mucho pero igual te dejo todo mi cariño para ti.
mar
Bom Dia Mano!
O teu blog está a ficar bilingue! Estás a ultrapassar fronteiras e a ficar conhecido na blogosfera.Muito me honra, que isso aconteça mas hoje passo por aqui para te fazer um desafio. É a terceira vez ou quarta que aqui se fala da poesia de um tal poeta que, pelos vistos, terá frequentado a escola do Corotelo. Sei bem onde fica. Onde ficaram os poemas do tal poeta /menino ou menino/ poeta é que eu não sei. Venho fazer-te uma proposta, um desafio: Por que não fazes um blog, onde postarás com a periodicidade que entenderes, alguns dos teus poemas? Anexa neste mesmo espaço, como têm outros "bloguistas". Responde-me afirmativamente, Cusco. Por favor!
Há por aqui muito bons poetas. A Maria Mamede é uma delas, a Sylvia Cohin e o Fernando Peixoto, da Chave da Poesia, outros, o A.S. que comenta no meu blog e noutros, também.
Arrisca mano! A D. Olávia e muitas outras pessoas, lá onde estão, iriam gostar muito.
Beijinhos e uma Santa Páscoa! Domingo passaremos um pelo outro, embora não nos conheçamos.Tu, provavelmente, dirás: "Ressuscitou como disse!"
Belíssimo texto! Sem palavras. Boa Páscoa. Beijos.
As recordações... São boas e dolorosas ao mesmo tempo.
Uma boa Páscoa.
Não só a recordação é comovente, a linguagem dela.
O diálogo que aqui perpassa é do mais belo que tenho lido, tu e as flores. E há o acenar de amigos com coração nas mãos. Desenham-se laços. Obg cusquinho, fica BEM na tua querida terra!
Te dejo un abrazo.
Gracias por tu visita.
Menta
Bonito texto! Obrigada pelas palavras. As minhas origens estão bem a Norte.
uma boa pascoa para ti e para a tua familia
bjokas
Em minha vida não houve nada parecido com o que acabo de ler aqui, e no entanto, é como se eu revivesse momentos tão familiares. Isto por conta de uma narrativa deliciosa que, ao invés de prender-me a atenção, soltou-me a imaginação... tanto, que daqui saio a sentir o cheiro de flores!!!
:)
Que viagem reconfortante. Parabéns pelo blog.
Sugiro-te uma visita a
http://baudolino-baudolino.blogspot.com
(e, já agora, ao da Toutinegra).
Olá é realmente bela esta tua narrativa adorei todo o teu trabalho parabens.
desejo-te uma Feliz Páscoa
bjs naty
Viva:
Desejos de uma boa Páscoa cheia de saúde e boa disposição na companhia de quem te é mais querido.
Um abraço,
Olá cusco, que saudades de falar, ler-te..enfim, já regressei do exilio forçado ehhhhhhh. beijnhos e doce Páscoa..
Cusco,
adorei visitar a tua casa.
Sabes, fizeste-me lembrar a terra dos meus Pais. A mesma linguagem, o mesmo sentir e até os mesmos "pedaços do tempo".
Senti-me em casa.
O texto é delicioso.
Uma Páscoa feliz.
PS. Vou voltar e com tempo vou espiolhar tudo, mas tudo.
Olá Cusco!
...hoje o meu tempo é escasso, voltarei para te ler ..pois parece-me muito interessante o texto....
O meu pai que partiu á 3 meses e o meu tio ( seu irmão) que partiu á 7 dias...tinham um dos nomes que mencionas....
Desejo-te uma Santa e Feliz Páscoa!
Um beijo!
Foi com certa emoção que li a tua narrativa...que a uma certa altura...estava a visualizar tudo o que descrevias!
As minhas origens, também são da serra algarvia....os meus trisavós, bisavós, avós e mãe...
Todas as tuas vivencias não são estranhas para mim.... também cresci...a sentir todos esses aromas...cheiros etc....
Mais uma vez...fiquei comovida meu grande escritor!
Aproveito para desejar.te uma Páscoa feliz...junto da familia que ainda tens!
Beijos e abraços da
Maraia
Hola!!!!!!!!!!
Paso a desearte, ¡Felices pascuas!!!!!!!!!!!!!!!
Que disfrutes estos dias feriados junto a tus seres queridos, hijos/as, esposo/as, amigos/as, amigovio/a, etc......
Un besote disfrutador.
Muito bom!
Estive fora mas já regressei!
FELIZ PÁSCOA
Beijos de ternura,
BShell
Como sempre é num turbilhão de memórias e emoções que te leio... não transporto no nome nem na família nenhum desses nomes que te são queridos, mas gostava de ter esse cheiro de flores a proteger-me... talvez me mandes um simples odor, um aroma, uma memória olfativa... talvez...
Um beijo sentido da gata
Ah Olá
eu vim pela mão do mostardinha ... adorei o cheiro das alfarrobas, das floreds e até do vento qu dai vem ...
voltarei para de novo sentir a tua escrita ... os dedos a dedilharem as letras enquanto o pensamento flui e sai em forma de palavras pdoe ser??
se deus quiser claro
1 sorriso luminoso e até breve
Lana
Também gostava de passar por essa porta...
Um abraço e Boa Páscoa!!!
Desejo-te uma Páscoa feliz.
Beijinhos embrulhados em abraços.
Posso para para desejar uma boa Páscoa??
Então cá vai Boa Páscoa.
Abraço.
Cusco belo texto, fiquei emocionada, senti o cheiro a flores...que elas te protejam a ti e a todos os que te rodeiam...
(hoje tou indo ao Aléluia)
bjs**
Como não vinha a estas bandas já há algum tempo, li todos os textos que ainda n tinha lido com um sorriso nos lábios...:) São lindos.
Boa semana.
Parabéns pelo belo texto.
Não nasci aí, mas sinto-me presa a essa terra, não só pelo cheiro das imensas flores campestres, das alfarrobeiras, das amendoeiras, das figueiras, das oliveiras, dos passeios pelos moinhos velhos...mas porque sinto as minhas raízes presas a 300 km de onde vivo (concelho de Cascais, para onde vieram muitos S. Brasenses trabalhar as pedras - os "canteiros" que hoje estão em extinção): Fonte da Murta.
Já entrei por essa porta ou por uma igual a essa! De vez enquando, quase todos os Verões, ainda entro por ela...pertenceu a meu avô, minha avó, meu pai, minhas tias e tio...agora pertence a uma das minhas tias.
Lá dentro...também joguei às cartas sentada numa arca de madeira, na casa de forno a lenha onde se cozia o pão, se cozinhava e comia...onde havia sempre uma panela ou chaleira ao lume da lareira junto da porta do forno! água quente nunca faltava.
O meu apelido é Teotónio, o de meu pai, além do Contreiras, também o era, uma das minhas tias tem o nome de Barros, o primo com quem jogava às cartas também é Barros...só não conheço na familia o apelido Andrade...se calhar por desconhecimento meu! Mas, vou tentar investigar.
Não sei quem és mas sinto-te familiar! Já entrei por essa porta! continuarei a entrar por ela...Até que Deus quiser.
Obrigada
Isabel
Espectacular narrativa
Muito bom mesmo
Parabéns
Eugénio
Olá cusco, primeiro o teu texto lindo..
Eu cheirei a flores no ar do meu quarto no dia e na hora em que meu pai acabou de falecer. Lindo. Eram cheiros do mais intenso que há, a cravos, rosas violetas, amores perfeitos, só sentindo, e eu sem saber o porquê disso, e aspirava aquele cheiro maravilhoso, meu pai estava no hospital, mas longe d emim pensar que nos ia deixar naquela hora, e, demanhã a triste noticia da sua morte e a hora em que eu estupefacta pelo que me estava a acontecer naquele momento, vi no relógio da cabeceira, 1,30 da madrugada. Fizeste-me recordar isso. Mas foi lindo, como se fosse o, até breve se Deus quiser, do meu Pai...
Quanto à pascoa, soube-me tão bem ter as amigas que tanto precisavam de carinho, assim como eu...Porque a vida nem sempre corre de feição, nem a uns nem a outros..Mas foi maravilhoso sim ter meu marido meus filhos minha mãe e amigas..e meu shakita também participou da festa ehhhh.
Quanto ao que se escreveu na pascoalita aquela coisa que nem sei pronunciar..ehhhh xiça, mas que nome e nem sei o que é isso, e, se pode comer-se ehhhhh, Beijinhos e acredito que a pascoalita me vai explicar o que é...
Explica lá, então, o que sãoa s alcagoitas.....beijinhos..
Também eu gostei desta visita guiada à sua infância. Obrigada.
E «em calhando» trago também em mim o cheiro das flores, num desses apelidos que tocou uma parte da minha família :-)
«Journal d'un curé de campagne», de Georges Bernanos... ou «Diário de um Pároco de Aldeia»... diz-lhe alguma coisa???
Presumo que sim... digamos que são as minhas amêndoas de Páscoa, atrasadas
;-)
Excelente texto...muito detalhe, gostei bastante.
Arrepios... enquanto leio tanta minuciosidades de um coração poético e sentido.
:_)
Então, mano, para quando um novo post?
Estou aguardando. Ansiosa! Este " "Fonte da Murta 1877...!" ficará como " documento histórico". Foi lido muitas vezes. Sê-lo-á muitas mais.
Esses amores-perfeitos trataram-te e tratam com muito carinho.Muito merecido.
Beijinhos
somos tutto mas calzonne
Acabei de viajar para a minha casa, pisei a pedra gasta e entrei...é um previlégio ainda poder recordar e viver ao lado dessas recordações, da melhor forma. Parabéns pelo texto.
Um doce beijo
ao ler-te, passei essa porta e trouxe esse cheiro a flores comigo.
Um bjinho
C.
Mais uma bela história cheira de imagens e cheiros como todos os que sabem bem descrever nos trazem. Gostei muito.
Também já tenho nova história no meu blog.
Bjs
TD
Passei outra vez.
Deixo um abraço
Boa semana
Gostei muito!... :)
na hora de sonhar ...
beijinhos embrulhados em abraços.
olá amigo Cusco, deixa que te trate assim
li o teu blog praticamente todo, mesmo depois de já ter comentado, para que continuasses a dar “corda” ao relógio
tens excelentes textos de uma leitura emotiva e muito tocante
em cada um mostras com as tuas palavras um bocadinho de cada lugar que te toca, ou momentos teus.
gosto de dizer que saboreio as palavras e foi assim que fiz.
saboreei e senti-lhes o aroma, dessas terras do sul que tanto adoro. há melodia no que ofereces e é uma escrita muito cuidada, onde a pesquisa é feita com muita qualidade
tens um cantinho onde se sente harmonia, onde o prazer de te ler não se esgota
obrigada pelo prazer que nos ofereces
deixa que te dê um abraço, um abraço de centro para o sul
beijos
lena
Olá
Adorei a tua visita e vem sempre que quiseres...
Não li o texto, pois estou de saída.
Mas... vou ler!
Um xi-coração
Olá!
Mais um texto, superiormente escrito, em que de forma original fazes uma homenagem aos teus antepassados.
Obrigado pelo teu comentário ao meu texto "Mens sana in corpore sano".
Pois também eu espero, quando tiver cem anos, estar a ler os textos (e porque não poemas) que aqui írás postando.
Um abraço
ei ta ai alguem???v´mais um post llooll
Bjokas
bem.. quase que queria ter um desses nomes.. mas não tenho..
beijinhos
Olá Cusco,
Vim agradecer por seu comentário deixado no Blog "Um Poema..." sobre o caso de minha filha Flavia, em coma há mais de 9 anos. Aqui chegando,fiquei encantada com a beleza de seus textos.
Deixo aqui o meu carinho.
Odele
Beijinhos e Bom Wk!!! Passa lá por Terra, já temos o post "tonto" de 6ªFeira.
Cris
Gostei muito desta tua missiva. è quase impossível comunicarmos uns com os outros a menos que todos tenhamos a intenção de compreender e ir além das meras palavras. Pode existir um pensamento sem a palavra? Quando a mente não se encontra tumultuada pelas palavras, então o pensar não tem ligar da forma que nós conhecemos; é antes uma actividade sem a palavra, sem o símbolo, e portanto não tem nenhuma fronteira - a palavra é a fronteira.
Mas estas tuas palavras não criaram a fronteira, nem a limitação. Deram-nos PAZ! A gentes da tua terra são puras e dá gosto viver assim.
Encontramo-nos para tomar um cafézito no:
http://lusoprosecontras.blogspot.com
Pode ser?
Um abraço e bom fim-de-semana.
Sem cantares alentejanos, nem fados a acompanhar,nem «Prozac», voltei aqui.
Obrigado pelo comentário lá no meu blogue cujo conteudo é, de facto, interessante.
Bom fim de semana.
Abraço
Paulo
ATé onde eu procurei, esses nomes não constam nos meus familiares. O teu texto trouxe-me até aqui esse aroma intenso das flores.
Beijos
Sempre atencioso, vizinho, mas o meu semana é sempre de trabalho, e mais trabalho ao fim de semana... como deves saber.
Mas agradeço na mesma e gosto de te ver por lá.
Para ti, nessa terra de que gosto tanto, um bom fim de semana também.
Um abraço
Um beijo para ti, Cusco, espero ansiosa outra história de encantar, como só tu sabes contar.
É a memória, aquela terra de tudo e de nada, na qual passado e futuro se fundem, se confundem e dão cor aos nossos dias, todas as cores.
Excelente texto!
Quando forem ver o mar, e sentirem um forte cheiro a maresia, lembrem-se de mim...estarei sempre por lá!...eu sou Mar...Margusta...
Abraço-Vos com emoção!!!...
Olá Amigo Cusco, bom dia!
Ando muito atrasada nas visitas, mas sempre que posso passo pela "casa" de alguns e sem bater à porta, entro e descanso um pouco.
Desta vez, parei mais um pouco para lhe dizer que meu Pai também era Barros, como seu Pai, mas tinham nascido no Minho; não ei se alguma vez passarm por esse lugar de que fala; decerto será outra a origem, no entanto sei que meu Avô tinha gente Catalã nos seus
antepassados mais ou menos próximos...
Quem sabe o que a Vida nos empresta ao longo das vidas!
Parabéns pela beleza do que me (nos) conta!
Um beijo enorme das Terras da Maia
e da
Maria Mamede
<.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?~•.¸¸.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?<
...... @@ ......... Vim desejar a vc
....@(';')@....... . um dia de
.0==/--\==0.... muita paz e muita
....../___\.......... alegria. Bjos
......_| \_¸.•?´¨`?•.¸¸.•?´¨`?~•.¸¸.•?´¨`?•.¸¸.
A amizade é...
O mais nobre dos sentimentos
Cresce à sombra do Desinteresse,
Nutre-se brindando-se e floresce
a cada dia com a Compreensão.
Seu lugar está junto ao amor
Porque ela é também amor.
Somente os honestos podem
ter amigos, porque à amizade,
o mais leve dos cálculos a fere.
Como é um bem reservado aos
eleitos, é o sentimento mais
incompreendido e o pior interpretado.
Não admite sombras nem fingimentos,
rusticidades nem renúncias.
Exige no entanto sacrifício e coragem,
compreensão e verdade,
VERDADE! acima de todas as coisas.
Com as pequenas coisas
do dia a dia
cresce nossa amizade.
Desejo que sempre
seja assim.
Bjinhus...
mercê da tua narrativa senti-me a viajar pelo local a que te referes...parabéns...
PASSEI PARA DESEJAR-TE UM RESTO DE BOM DOMINGO...E NA PRÓXIMA SEMANA...HJA MAIS INSPIRAÇÃO...PARA NARRATIVAS TÃO LINDAS COMO AS QUE ESCREVES!
BEIJINHOS DA
MARIA
MUITO, MUITO OBRIGADA!!!
Bom Dia, Mano!
A tua quadra foi a vencedora deste ano? Parabéns! Afinal temos poeta!
Para quando um poema saído dessa alma doce da minha terra?
Aguardo com muito gosto mas começo a ficar impaciente.
Estás um dos grandes anfitriões da blogosfera.
Continua a escrever mas , por mim, podes deixar este post mais uns dias.É que o que nasce bonito nunca fica feio. E aqui está um dos teus mais bonitos posts.
Beijinhos e boa semana. Eu tenho andado cheia de trabalho. Postarei em breve.
Segui o cheiro das flores desde o blog da Chipichipi e descobri um lugar onde as memórias estão vivas e nos levam de volta à infância :)
A tua prosa exala poesia e vida! Adorei ler-te.
Obrigado por tais momentos.
Bjos
Um beijo terno....
BShell
Deixo mais um beijo, votos de uma semana de paz e fico à espera...
Simplesmente adorei. Viva esse local da Fonte da Murta. Quem quiser saber a explicação e origem desse nome clique no site do Ministério da Cultura:
http://radix.cultalg.pt/visualizar.html?id=8410
Cusco, vim de novo sentir o doce cheiro das flores e ver a foto e reler-te..Beijinho de mim..
Tinha uma avó de Lisboa com o apelido Andrade :)
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