Desta aldeia pequenina entre a Serra e o Mar, o Cusco e o dono observam a grande aldeia global. E mandam recados, ideias, poemas e textos. Juntos ladramos à Lua e aos moinhos de vento da grande aldeia global.
As saudades apertavam e um vazio,deixado por alguém que já tem um lugarzinho bem definido neste canto onde guardo os amigos, crescia, crescia, crescia... Finalmente voltaste com um post que me remete para um passado longínquo em termos de vida humana. Eu era menina e nunca faltava com os meus pais à festa dos pescadores no início de Setembro.Lá em Monte Gordo. O Miguel, antigo pescador, que viera muito cedo para Faro, por aqui ficara, aqui trabalhava e os meus pais faziam questão de o levar a ver os familiares, a procissão da padroeira da sua terra, os amigos... por essa altura. O Miguel, um dia contarei, adorava a menina Belinha e comprava-lhe sempre um gelado que, ao tempo,custava um escudo(hoje corresponderia a meio cêntimo, aproximadamente, se ele existisse). Esta narrativa continua sedutora como o seu narrador/ autor que consegue catapultar para os seus textos uma mescla de sentimentos, cores e odores que me fascinam a ponto de quase sentir-me impelida a entrar como uma personagem da mesma. Também para mim,o regresso para Faro era doloroso. O mar sempre exerceu uma atracção mágica nesta menina/ mulher serrenha a quem os cerros do Caldeirão cativam tanto como as águas calmas ou revoltas do Atlântico.Uma dicotomia que , às vezes, parece difícil de entender. Continuas a dar-me alguns elementos a teu respeito mas sempre insuficientes para te identificar. Deixo-te beijinhos pintados com a alegria do reencontro.
Assisti à procissão! Confesso que ainda estou arrepiada….De férias em Monte Gordo soube do acontecimento. Tive o privilégio de no momento certo estar no lugar certo. A alguns metros de mim, começou a ouvir-se cantar. Um silêncio petrificante ajoelhou as pessoas. Marco Paulo, sem música e de mãos erguidas ao céu cantou a Nossa Senhora….. Um dos momentos da vida que jamais irei esquecer..como muitos de certeza! Parabéns pela magia com que o texto está impregnado…Voltarei
Ehhh, ó cusco, só eu não tinha saudade de vir embora, porque queria chegar depressa à minha casinha e ter as minhas cosias e fazer as minhas loisas... A criançada claro, queria ficar, mas que bom que era..nanja que depois tinham a escola e de bom grado a dispensavam... Já não vou de férias em familia há anos, nem me apetece, eles têm as namoradas e vão juntos e eu e o velho? não quero ir assim, ele é caladão, e por aqui estou no meu ambiente.. Obrigada mais uma vez por perguntares pela minha querida amiga a Fernandinha Maria Fernanda Barreira Neto, heide encontrála se Deus quiser... Beijinhos a ti e muita felicidade...
Querido Cusco, ...sabes uma coisa?...Ao ler o teu texto foi como que por momentos estivesse contigo lá em Monte Gordo, tal a forma clara e precisa com que descreves esses instantes...
Já na ultima parte do texto...a saudade a nostalgia...
Por momentos parecia que era eu que estava a ver, lá da janela no 6º andar, tudo aquilo que descreveste.
Gostei imenso de mais este conto. Se por um lado se sente tristeza quando as férias acabam, por outro também se sente uma grande satisfação quando se regressa ao nosso lar, não é?
Olá, Das férias agora restarão as lembranças do nada fazer, as imagens captadas pelos olhos e retidas na mente, as fotografias, e claro, o corpo e o espírito descansados e renovados. Feliz retorno!
As férias acabam. O trabalho recomeça. As férias sabem melhor depois do trabalho e o trabalho sem férias, torna-se insustentável. O nosso Algarve dá-nos essa possibilidade de ter umas férias óptimas à porta de casa. O regresso à nossa pacata e acolhedora S.Brás também torna mais leve o fim das férias. Um abraço, MRC
Ah cusco, que saudades de te ler!As tuas histórias simples,que falam de coisas simples, mas que encerram tanta riqueza, tanta sensibilidade! Sê bem vindo, que estávamos a precisar de ti, de nos sentir embrulhados na ternura dos teus contos. Um abraço.
E acabou-se o que era doce! Assim dizemos aqui no Brasil. E para mim também acabou-se o que era doce quando terminei de ler teu texto. É muito gostoso ler-te.
Senti-me criança agarrada ás calças do pai.. Senti-me peluche de nariz entalado na mala amarela, senti que estava na cena toda das férias.. Não é fácil fazer-me embrenhar assim na vivencia.PARABÉNS.uM ABRAÇO, ELL
Os nostalgicos fins de féras! Fazem-me sempre lembrar o delicioso filme "As férias do Senhor Hulot". Boas férias que passei em tempos em Monte Gordo. Infelizmente tudo isso acabou para mim, pois a saude não mo permite. mas isso são outras histórias. O certo é que gostei (como sempre) do teu texto Abraço
Pois é!!! o final das férias é sempre nostálgico (como bem descreves)o catastrófico arrumar de malas da mil e uma coisa que temos que fazer para "partir" para outras tantas fazer quando chegar. mas férias é sempre assim______o acabar e saber sempre a pouco:))
Li esta depois da última e ficou-me um sorriso a bailar ... Tens uma forma de escrever muito especial .. como diz a tua "mana", devias publicar um livro. Beijos grandes
Também me podem encomendar directamente para o seguinte e-mail: vmcbarros@sapo.pt
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações! O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática. Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior… Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me: -Tio, Os Meninos Nunca Morrem A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro… Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais. Espero que gostem. Grato fica o meu:
26 comentários:
Sê bem vindo, Querido mano!
As saudades apertavam e um vazio,deixado por alguém que já tem um lugarzinho bem definido neste canto onde guardo os amigos, crescia, crescia, crescia...
Finalmente voltaste com um post que me remete para um passado longínquo em termos de vida humana. Eu era menina e nunca faltava com os meus pais à festa dos pescadores no início de Setembro.Lá em Monte Gordo. O Miguel, antigo pescador, que viera muito cedo para Faro, por aqui ficara, aqui trabalhava e os meus pais faziam questão de o levar a ver os familiares, a procissão da padroeira da sua terra, os amigos... por essa altura. O Miguel, um dia contarei, adorava a menina Belinha e comprava-lhe sempre um gelado que, ao tempo,custava um escudo(hoje corresponderia a meio cêntimo, aproximadamente, se ele existisse).
Esta narrativa continua sedutora como o seu narrador/ autor que consegue catapultar para os seus textos uma mescla de sentimentos, cores e odores que me fascinam a ponto de quase sentir-me impelida a entrar como uma personagem da mesma. Também para mim,o regresso para Faro era doloroso. O mar sempre exerceu uma atracção mágica nesta menina/ mulher serrenha a quem os cerros do Caldeirão cativam tanto como as águas calmas ou revoltas do Atlântico.Uma dicotomia que , às vezes, parece difícil de entender.
Continuas a dar-me alguns elementos a teu respeito mas sempre insuficientes para te identificar.
Deixo-te beijinhos pintados com a alegria do reencontro.
Voltei só para te dizer que uma imagemzita dá cor ao blogue. Nada de excesso que nos afaste do prazer da leitura.
Continua!
Beijinhos
Assisti à procissão! Confesso que ainda estou arrepiada….De férias em Monte Gordo soube do acontecimento.
Tive o privilégio de no momento certo estar no lugar certo. A alguns metros de mim, começou a ouvir-se cantar. Um silêncio petrificante ajoelhou as pessoas. Marco Paulo, sem música e de mãos erguidas ao céu cantou a Nossa Senhora…..
Um dos momentos da vida que jamais irei esquecer..como muitos de certeza!
Parabéns pela magia com que o texto está impregnado…Voltarei
Ehhh, ó cusco, só eu não tinha saudade de vir embora, porque queria chegar depressa à minha casinha e ter as minhas cosias e fazer as minhas loisas...
A criançada claro, queria ficar, mas que bom que era..nanja que depois tinham a escola e de bom grado a dispensavam...
Já não vou de férias em familia há anos, nem me apetece, eles têm as namoradas e vão juntos e eu e o velho? não quero ir assim, ele é caladão, e por aqui estou no meu ambiente..
Obrigada mais uma vez por perguntares pela minha querida amiga a Fernandinha Maria Fernanda Barreira Neto, heide encontrála se Deus quiser...
Beijinhos a ti e muita felicidade...
Querido Cusco,
...sabes uma coisa?...Ao ler o teu texto foi como que por momentos estivesse contigo lá em Monte Gordo, tal a forma clara e precisa com que descreves esses instantes...
Já na ultima parte do texto...a saudade a nostalgia...
Um beijo meu!
Olá!
Por momentos parecia que era eu que estava a ver, lá da janela no 6º andar, tudo aquilo que descreveste.
Gostei imenso de mais este conto. Se por um lado se sente tristeza quando as férias acabam, por outro também se sente uma grande satisfação quando se regressa ao nosso lar, não é?
Bjs
Olá!
Passei por aqui e achei o seu blog muito agradável.
As suas férias termiaram, as minhas vão começar..
Voltarei
Um abraço
Meu querido amigo... Que bom já estares de regresso!
Que grandes férias...
Mas, nelas trouxeste na tua mala de cartão lindas crónicas para nos encantares!!
A mim principalmente que não tive férias,,, Viajei contigo nesta linda narrativa!
Obrigada meu amigo!
Beijos da
Maria
Olá,
Das férias agora restarão as lembranças do nada fazer, as imagens captadas pelos olhos e retidas na mente, as fotografias, e claro, o corpo e o espírito descansados e renovados. Feliz retorno!
Deixo-te beijinhos e desejo-te um fim de semana calmo, alegre, pacífico... em família.
mana da serra
Meu caro amigo!
Um regresso em grande.
Um abraço
Parece que te divertiste!
Eu quando sou feliz num sitio também largo uma lágrima marota ao dizer adeus...
Isto é viver!
Bjs e bom fds
Qual de vocês era a bola vermelha na foto? Bom regresso, cãopanheiro, eu vou agora...
As férias acabam.
O trabalho recomeça.
As férias sabem melhor depois do trabalho e o trabalho sem férias, torna-se insustentável.
O nosso Algarve dá-nos essa possibilidade de ter umas férias óptimas à porta de casa.
O regresso à nossa pacata e acolhedora S.Brás também torna mais leve o fim das férias.
Um abraço, MRC
Ah cusco, que saudades de te ler!As tuas histórias simples,que falam de coisas simples, mas que encerram tanta riqueza, tanta sensibilidade!
Sê bem vindo, que estávamos a precisar de ti, de nos sentir embrulhados na ternura dos teus contos.
Um abraço.
E acabou-se o que era doce!
Assim dizemos aqui no Brasil.
E para mim também acabou-se o que era doce quando terminei de ler teu texto. É muito gostoso ler-te.
Beijinho :)
Mesmo esta chuva não me fez esquecer as férias! Vivam elas - as férias - o mar e as ondas!!!
Abraços!!!
Cusco
Já cá estou de volta:))
Vim só dizer um OLA! e agradecer a visita na minha ausência
Voltarei mais tarde com tempo. Para ler e comentar
Beijos com muito carinho
bom as férias em setembro..
boa, a água quente de montegordo..
bom a azafama das famílias..
bom, passar por aqui :)
beijinhos
Senti-me criança agarrada ás calças do pai.. Senti-me peluche de nariz entalado na mala amarela, senti que estava na cena toda das férias.. Não é fácil fazer-me embrenhar assim na vivencia.PARABÉNS.uM ABRAÇO, ELL
Tem muita piada esta tua descrição do fim de férias. Gostei de voltar a ler-te, regressados que estamos ambos.
Beijo.
Os nostalgicos fins de féras!
Fazem-me sempre lembrar o delicioso filme "As férias do Senhor Hulot".
Boas férias que passei em tempos em Monte Gordo. Infelizmente tudo isso acabou para mim, pois a saude não mo permite. mas isso são outras histórias. O certo é que gostei (como sempre) do teu texto
Abraço
Olá Cusco
Pois é!!! o final das férias é sempre nostálgico (como bem descreves)o catastrófico arrumar de malas da mil e uma coisa que temos que fazer para "partir" para outras tantas fazer quando chegar. mas férias é sempre assim______o acabar e saber sempre a pouco:))
beijo com ternura
E...pronto acabaram, para o ano há mais.
Um abraço. Augusto
As férias sempre deixam saudades.. os momentos que vivemos em família, as brincadeiras, a alegria estampada no rosto e coração...
Sê Bem-vindo!
Li esta depois da última e ficou-me um sorriso a bailar ...
Tens uma forma de escrever muito especial .. como diz a tua "mana", devias publicar um livro.
Beijos grandes
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