Desta aldeia pequenina entre a Serra e o Mar, o Cusco e o dono observam a grande aldeia global. E mandam recados, ideias, poemas e textos. Juntos ladramos à Lua e aos moinhos de vento da grande aldeia global.
sonhei que todos os meninos eram felizes. Só pode ser sonho? Por que não o fazemos realidade. Escreves-te com o coração e à muito poucos a escrever assim. beijinhos embrulhados em abraços
Mais um post fabuloso onde deixas transparecer o tecido de que és feito. Apesar de sermos da serra, e apesar da serra nos parecer por vezes rude, agreste, fria, aqueles que nela nascem, crescem e vivem têm muito do Melquíades:a humildade, os olhos grandes, a doçura, o sonho... Terá sido por isso que gostaste tanto deste doce menino/homem? Sempre que te leio, identifico-me contigo, no todo ou em parte, e hoje, mais uma vez, as lágrimas espreitaram, quiseram sair à rua porque recuei no tempo, quando os meninos/homens andavam descalços até ir para a escola e, alguns, até ir para a tropa. Recuei no tempo e lembrei-me do meu avô me ter contado que ia de burro à escola da vila, a 4 quilómetros da casa onde nasci, que brincava na rua com aquilo que encontrava e podia improvisar de brinquedo e lembrei-me de uma menina que via televisão, sentada na sala, mas cujo sonho era correr pela rua, fazer amigos, saltar a corda, jogar ao ringue, fazer bailes de roda... Tanta coisa me veio á cabeça com estes cem anos de solidão. Viver para contar, recordar, reviver nestas palavras que têm muito da serra que me abrigou, do ribeiro que me embalou, das gentes sãs , humildes, trabalhadoras, honestas que me fizeram mulher é um privilégio que tu, mano, amigo, conterrâneo me tens proporcionado.Obrigada! Beijinhos. Muitos.
p.s. um destes dias, bato ao ferrolho de uma casa que tem inscrita na fachada a data de 1877.
Olá! Vou ser mto sincera ... não li este post até ao fim (vou imprimir para ler mais logo, pq aproveito este pouquinho de tempo para dar a volta às "capelinhas amigas") mas não quis sair sem deixar uma palavra. Hoje de manhã enqto tomava o peq almoço, lembrei-me exactamente do seu post anterior em que falava neste livro. E porquê? A meu lado, em pé, um sujeito na casa dos 30 tomava o seu peq almoço enqto lia um livro e eu não pude deixar de fazer o meu comentário - "deve ser uma leitura bnem interessante!" Respondeu-me com um sorriso a confirmar e foi ali que me veio à ideia que eventualmente pudesse ser o tal "cem anos de solidão" eheheh Acho que vou ter de ler esse livro. Voltarei mais tarde
Confesso que não o li, e ler é para mim um vício. Mas despertaste em mim a curiosidade de o fazer, por tão bela apresentação. O estranho é q até adquiri recentemente tal livro, mas imaginar cem anos de solidão, levou-me a optar por outros títulos. Nesta altura adormeço embalada pel' "A Sombra do Vento", mas esse será o próximo. Bjinhos
Um abraço também para o blogonauta da terra onde durmo todas as noites: A nossa S.Brás de Alportel, o lugar mais sereno e onde melhor ar se respira do mundo!
Cem Anos de Solidão.Já li e te parabenizo pelo belo texto que instiga quem não leu o livro a fazê-lo, e a quem já o fez, a recordá-lo através do que aqui escreves de forma tão encantadora.
Também me podem encomendar directamente para o seguinte e-mail: vmcbarros@sapo.pt
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações! O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática. Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior… Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me: -Tio, Os Meninos Nunca Morrem A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro… Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais. Espero que gostem. Grato fica o meu:
20 comentários:
eu sou uma das que não conhecia e olha que adoo ler... bom post
Bjokas
Vengo a agradcer tu paso por mi blog y dejar constancia de ellos. Saludos españoles.
Un abrazo
sonhei que todos os meninos eram felizes. Só pode ser sonho? Por que não o fazemos realidade. Escreves-te com o coração e à muito poucos a escrever assim.
beijinhos embrulhados em abraços
Bom dia, Querido Mano!
Mais um post fabuloso onde deixas transparecer o tecido de que és feito. Apesar de sermos da serra, e apesar da serra nos parecer por vezes rude, agreste, fria, aqueles que nela nascem, crescem e vivem têm muito do Melquíades:a humildade, os olhos grandes, a doçura, o sonho...
Terá sido por isso que gostaste tanto deste doce menino/homem? Sempre que te leio, identifico-me contigo, no todo ou em parte, e hoje, mais uma vez, as lágrimas espreitaram, quiseram sair à rua porque recuei no tempo, quando os meninos/homens andavam descalços até ir para a escola e, alguns, até ir para a tropa. Recuei no tempo e lembrei-me do meu avô me ter contado que ia de burro à escola da vila, a 4 quilómetros da casa onde nasci, que brincava na rua com aquilo que encontrava e podia improvisar de brinquedo e lembrei-me de uma menina que via televisão, sentada na sala, mas cujo sonho era correr pela rua, fazer amigos, saltar a corda, jogar ao ringue, fazer bailes de roda...
Tanta coisa me veio á cabeça com estes cem anos de solidão. Viver para contar, recordar, reviver nestas palavras que têm muito da serra que me abrigou, do ribeiro que me embalou, das gentes sãs , humildes, trabalhadoras, honestas que me fizeram mulher é um privilégio que tu, mano, amigo, conterrâneo me tens proporcionado.Obrigada!
Beijinhos. Muitos.
p.s. um destes dias, bato ao ferrolho de uma casa que tem inscrita na fachada a data de 1877.
Olá!
Vou ser mto sincera ... não li este post até ao fim (vou imprimir para ler mais logo, pq aproveito este pouquinho de tempo para dar a volta às "capelinhas amigas") mas não quis sair sem deixar uma palavra.
Hoje de manhã enqto tomava o peq almoço, lembrei-me exactamente do seu post anterior em que falava neste livro. E porquê?
A meu lado, em pé, um sujeito na casa dos 30 tomava o seu peq almoço enqto lia um livro e eu não pude deixar de fazer o meu comentário - "deve ser uma leitura bnem interessante!" Respondeu-me com um sorriso a confirmar e foi ali que me veio à ideia que eventualmente pudesse ser o tal "cem anos de solidão" eheheh
Acho que vou ter de ler esse livro.
Voltarei mais tarde
Confesso que não o li, e ler é para mim um vício.
Mas despertaste em mim a curiosidade de o fazer, por tão bela apresentação. O estranho é q até adquiri recentemente tal livro, mas imaginar cem anos de solidão, levou-me a optar por outros títulos. Nesta altura adormeço embalada pel' "A Sombra do Vento", mas esse será o próximo.
Bjinhos
Você conseguiu.... estou curiosas :)
Beijinhos
Olá!
Obrigado pela visita no meu Canto poético.
Podes sempre que quiseres ires "cuscando" lá no Canto poético.
Abraço
http://avano2006.blogspot.com
Um abraço também para o blogonauta da terra onde durmo todas as noites: A nossa S.Brás de Alportel, o lugar mais sereno e onde melhor ar se respira do mundo!
Te traje mi amistad, tan intensa
como el rojo y tan pura como el blanco.
Quiero mantenerla fuerte como el azul,
aún en momentos de negra desolación.
Que tengas un lindo día
Mano, amigo, peço-te que passes pelo meu blog.
Beijinhos
Agradeço-te com um beijinho.
O mesmo carinho e a mesma simpatia de sempre apesar da "cilada".
Tem uma boa tarde.
bom...
Olá! Pertenço ao 2º grupo ... tens razão. Fiquei com uma curiosidade enorme de encontrar o Melquíades.
Qto ao texto, julgo que o compreenderei melhor depois de ler o livro, mas não há dúvida de que éum belíssimo trabalho.
Aguçaste a minha curiosidade... :)
Belo texto. Gostei muito de o ler.
Beijo perfumado*
Belíssima sugestão de leitura.
"Cem anos de Solidão" de Gabriel Garcia Marques é, quanto a mim, um dos melhores livros deste autor.
Boa semana
Que belo recordar. E passar aqui, amigo. Cruzamo-nos tanto ... acho que mesmo que faltem as palavras, nos apreciamos! Por tanto comum. Um abraço.
Cem Anos de Solidão.Já li e te parabenizo pelo belo texto que instiga quem não leu o livro a fazê-lo, e a quem já o fez, a recordá-lo através do que aqui escreves de forma tão encantadora.
aqui de nuevo , leyendo despacito el portuguès otras veces consultando el diccionario , pero con el mismo embeleso que me dan tus letras -
Paz/
Este não conhecia..... Bem apanhado!
Beijinho
C.
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