Desta aldeia pequenina entre a Serra e o Mar, o Cusco e o dono observam a grande aldeia global. E mandam recados, ideias, poemas e textos. Juntos ladramos à Lua e aos moinhos de vento da grande aldeia global.
Que Florbela Espanca é de Vila Viçosa, eu sei mas não tinha conhecimento, de todo, e não me perdoo , que tivesse vivido no concelho de S. Brás de Alportel. Onde fica esta casa "mano" sambrasense? Conta aí que eu tenho de lá ir, sem demora. " Hoje não vou escrever nada..." e afinal... escreveste tanto. Se essas paredes falassem dir-nos-iam muito mais ainda. Mas tu mesmo não " escrevendo nada" dizes tanto. Mérito de quem lê muito, dom de quem apreende bem.E afinal despertaste a minha curiosidade a tal ponto que, no fim de semana,galgo a serra, e na vila, pergunto onde fica esta casa que foi albergue de poesia, alcova de amor ardente,ninho de paixão desenfreada daquela que morreu por amar tanto. Beijinhos da "mana" Maria
Tenho passado pela tal casa muitas vezes embora nunca me tivesse apercebido da existência da lápide. Esse mercado de que falas, conheço-o bem. Esse e outros. O nosso, o sambrasense, também era bom mas o defeito destes pequenos mercados é a proliferação de todo o género de "antiguidades" e o consequente desinteresse que ela origina. Almancil, Quelfes, Fuseta, Vila Real de Santo António têm mercados do mesmo género e não costumo faltar. No entanto, devido a uma costela alentejana, de um ascendente de antanho, procuro os mercados de Aquém-Tejo ( eu estou a sul, não esqueças) e o de Estremoz é um deles.Normalmente , almoço na Adega do Isaías e passo depois por Évora onde tenho grande parte do coração. Algarvia serrenha dedico uma paixão sem limite a este canto adorado, à beira-mar plantado, e pela serra que me viu nascer, nos fins de Agosto, na 2ªmetade do século XX. Grata pela resposta, meu cusco inteligente, perspicaz, a "mana"( trata-a por tu, por favor) deixa-te um beijo. Dá outro à Cusquinha!
Realmente...se tu não escrevendo nada, dizes coisas tão lindas, deve ser uma perdição ler-te quando escreves a sério...e eu adoro perder-me por entre palavras. Da Florbela, que dizer? Descreveu tão intensamente o Amor e a Paixão, que as suas palavras perdurarão para sempre nos locais onde viveu...
Olá! Escreveste pouco mas escreveste bem! E recordar Florbela Espanca é, sem dúvida, recordar uma das nossas maiores poetisas, personalidade estranha e genial.
Obrigado pelo teu comentário ao post do electricista. (Já estavas a imaginar a ninfomaníaca a aviar o padeiro e o leiteiro e o carteiro e todos os demais...ah ah ah)
Fui apenas duas ou três vezes a São Brás de Alportel. A última há 2 anos, com a minha filha mais nova. Sabes que a minha mãe nasceu aí mas veio para Lisboa ainda menina. Antes dela falecer fui aí com ela mas só me lembro de ter estado junto a uma igreja cujo adro lateral se debruçava sobre um vale. Ainda devo ter por aqui a fotografia. Há dois anos fiz uma visita mais curta e acabei estranhamente a percorrer as áleas do cemitério. A minha mania de procurar as raízes a isso me levou. A minha filha até se arrepiava naquele cemitério completamente vazio :-) Bem, já contei a minha vida quase toda .. desculpa, mas depois de ter escrito o primeiro comentário vieram-me à ideia estes pensamentos e resolvi partilhá-los. Beijinhos mais uma vez.
Por vezes conseguimos dizer mais qdo ficamos calados! Com a escrita pode ser igual. Esta imangem vale por mil palavras, sabe-lo bem! Gosto de poesia, de vez em qdo leio POEMAS de Florbela Espanca, mas são mto tristes e dramáticos. Prefiro poetas mais positivos :-)
Também me podem encomendar directamente para o seguinte e-mail: vmcbarros@sapo.pt
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações! O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática. Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior… Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me: -Tio, Os Meninos Nunca Morrem A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro… Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais. Espero que gostem. Grato fica o meu:
18 comentários:
Para além de seres cusco como eu, também és alentejano ?? mauuuu...eu tb sou :d
grande florbela espanca :D
Que Florbela Espanca é de Vila Viçosa, eu sei mas não tinha conhecimento, de todo, e não me perdoo , que tivesse vivido no concelho de S. Brás de Alportel.
Onde fica esta casa "mano" sambrasense? Conta aí que eu tenho de lá ir, sem demora.
" Hoje não vou escrever nada..." e afinal... escreveste tanto. Se essas paredes falassem dir-nos-iam muito mais ainda. Mas tu mesmo não " escrevendo nada" dizes tanto. Mérito de quem lê muito, dom de quem apreende bem.E afinal despertaste a minha curiosidade a tal ponto que, no fim de semana,galgo a serra, e na vila, pergunto onde fica esta casa que foi albergue de poesia, alcova de amor ardente,ninho de paixão desenfreada daquela que morreu por amar tanto.
Beijinhos da "mana" Maria
Duas Quadras
Não sei se tens reparado
Quando passeia, o luar
Pára sempre à tua porta
E encosta-se a chorar;
E eu que passo também
Na minha mágoa a cismar
Paro junto dele, e ficamos
Abraçados a chorar
De alguém que foi mais alto, foi maior do que os homens...
Olá meu Cusco "mano"!
Tenho passado pela tal casa muitas vezes embora nunca me tivesse apercebido da existência da lápide. Esse mercado de que falas, conheço-o bem. Esse e outros. O nosso, o sambrasense, também era bom mas o defeito destes pequenos mercados é a proliferação de todo o género de "antiguidades" e o consequente desinteresse que ela origina. Almancil, Quelfes, Fuseta, Vila Real de Santo António têm mercados do mesmo género e não costumo faltar. No entanto, devido a uma costela alentejana, de um ascendente de antanho, procuro os mercados de Aquém-Tejo ( eu estou a sul, não esqueças) e o de Estremoz é um deles.Normalmente , almoço na Adega do Isaías e passo depois por Évora onde tenho grande parte do coração. Algarvia serrenha dedico uma paixão sem limite a este canto adorado, à beira-mar plantado, e pela serra que me viu nascer, nos fins de Agosto, na 2ªmetade do século XX.
Grata pela resposta, meu cusco inteligente, perspicaz, a "mana"( trata-a por tu, por favor) deixa-te um beijo. Dá outro à Cusquinha!
Realmente...se tu não escrevendo nada, dizes coisas tão lindas, deve ser uma perdição ler-te quando escreves a sério...e eu adoro perder-me por entre palavras.
Da Florbela, que dizer? Descreveu tão intensamente o Amor e a Paixão,
que as suas palavras perdurarão para sempre nos locais onde viveu...
Olá!
Escreveste pouco mas escreveste bem!
E recordar Florbela Espanca é, sem dúvida, recordar uma das nossas maiores poetisas, personalidade estranha e genial.
Obrigado pelo teu comentário ao post do electricista.
(Já estavas a imaginar a ninfomaníaca a aviar o padeiro e o leiteiro e o carteiro e todos os demais...ah ah ah)
Abraço
para qeum não ia escrever nada.. até acho que te jorrou inspiração..
e sim.. uma Senhora essa Florbela!
*quem
Hola fado !
greetings from Greece...
Uma grande poetisa.
Beijinhos para ti
ai o amor ...o amor... o ódio dp do desamor... não sei onde fica... mas gostei do post e da dica...
bjus e até logo... pois deus há-de querer :)
Fui apenas duas ou três vezes a São Brás de Alportel. A última há 2 anos, com a minha filha mais nova. Sabes que a minha mãe nasceu aí mas veio para Lisboa ainda menina. Antes dela falecer fui aí com ela mas só me lembro de ter estado junto a uma igreja cujo adro lateral se debruçava sobre um vale. Ainda devo ter por aqui a fotografia. Há dois anos fiz uma visita mais curta e acabei estranhamente a percorrer as áleas do cemitério. A minha mania de procurar as raízes a isso me levou. A minha filha até se arrepiava naquele cemitério completamente vazio :-)
Bem, já contei a minha vida quase toda .. desculpa, mas depois de ter escrito o primeiro comentário vieram-me à ideia estes pensamentos e resolvi partilhá-los.
Beijinhos mais uma vez.
... e é amar-te assim perdidamente...
... há imagens que dispensam as palavras. levam-nos ao encontro da memória, do vivido, da emoção
há tantas casas desabitadas no país, como poderiam ser felizes alguns de nós se lhes fosse possibilitada a entrada nesses lugares singulares
bom fim-de-semana :)
Não deveria ser "Uma das maiores poetisas...". Sim, sou picuinhas!
E hoje foi dia de mercado. Comprei alguns produtos da terra e andei no meio das velharias.
Olhei a lápide. Lá estava ela!
Beijinhos
E mais nada posso acrescentar...
Passa lá por Terra, só para veres quem nasceu... a minha poldrinha....
Beijinhos
Cris
Por vezes conseguimos dizer mais qdo ficamos calados! Com a escrita pode ser igual. Esta imangem vale por mil palavras, sabe-lo bem!
Gosto de poesia, de vez em qdo leio POEMAS de Florbela Espanca, mas são mto tristes e dramáticos.
Prefiro poetas mais positivos :-)
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