Desta aldeia pequenina entre a Serra e o Mar, o Cusco e o dono observam a grande aldeia global. E mandam recados, ideias, poemas e textos. Juntos ladramos à Lua e aos moinhos de vento da grande aldeia global.
pois... nós que não recebemos a sua visita como normal... até a desejamos, mas quando ela chega.. chegam também os medos de não lhe conseguir resistir... bonita história :)
"Uma enxada cavalgando neve abria caminho no manto branco e parecia aquecer o apagado fogo" Bonita imagem Obrigado pela visita. Bom fim de semana também para ti
Lindo o teu texto! Aliás como todos os outros, bão tinha lido o post anterior, li hoje. A filha tal como o pai, sabe escrever lindamente! Será que temos poetisa? Beijos aos dois
Hoje, dia 2 de Fevereiro, " mano " Cusco, fizeste-me mesmo chorar. De saudade, de alegria, de amizade, de amor... à família, à terra,aos ares da serra, aos amigos... Não me lembro desse dia mas, "irmão", poderei ser mesmo a tua " mana". Disso, tenho agora a certeza.Ouvi contar tantas vezes esta história! O meu avô materno, de seu nome Manuel, contou-ma vezes sem conta. A minha mãe também o fazia, sobretudo, quando lhe pedia que me levasse a ver a neve. E quantas vezes, depois da leitura da " Balada da Neve" de Augusto Gil, o fiz! Não têm conta ainda que to quisesse dizer. E a mãe e o avô respondiam: " A neve é bonita longe da porta." porque também eles temeram a queda do telhado que não havia sido preparado para suportar tais invernias, também eles levaram muitotempo a desejar que a neve partisse. Quero referir-me,agora, à forma como redigiste este texto/ artigo. Uma prosa ao estilo poético que se te adequa muito bem. Rico em recursos expressivos, próprios de quem muito lê, e de quem lê muito bem,cativas, prendes, informas, formas...Escreves com alma meu "mano" da beira serra. Hoje, dia de feira, alonguei-me um pouco mais.Amanhã não estarei por aí, nessa terra onde todos éramos, no tempo a que te referes, uma longa família de primos e primas. E já agora, "mano" Cusco, parente, deixo-te um beijo grande para repartires por todos acompanhado de uma amizade muito pura e bonita que vejo nascer.Obrigada por mais este, hoje tão especial, post. Maria
ola cusco. chego ao teu blog e mato saudades da minha paisagem algarvia e daqueles viveres que eu conheço tão bem. sou uma moura lisboeta de costelas algarvias que nunca esqueceu o cheiro das amendoeiras. abraço da leonoreta
A vida é uma passagem sim, feita de lugares certos e errados, palavras ditas e não ditas, correctas ou não, mas que com elas construimos essa vida e esse caminho da vida de um tempo que não volta mais... fica apenas o sabor doce e/ou amargo de algumas palavras em momentos certos ou errados....
Belo post! Temos mais um escritor serrenho! E olha que muito me orgulho!A serra algarvia é vasta e estende-se desde o Espinhaço de Cão, lá para as bandas da costa vicentina, até ao Caldeirão ou Mú que,bem juntinha ao Alentejo, o acompanha até às bandas do Guadiana. Este nosso Algarve, grande e bonito, com gentes puras e hospitaleiras,aromatizado pelas estevas," rasmonos", tojos e medronheiros, tem um clima ameno e convidativo em todas as estações do ano. Quanto ao teu post, excelente como te disse, é uma prendinha que nos deixas para recordar outros tempos, outros afectos,outros laços, outros nós, outras formas de estar e viver. Desse amor de que nos falas,já falta aquele que, cavalgando veredas à machadada, chegou ao raiar da manhã para descanso da sua amada. E foram mais de cinquenta anos!... Bonita história de um amor quente que neve alguma conseguiria enregelar. Beijinhos de uma amiga algarvia
De facto quem não costuma ter neve, anseia por um dia vê-la cair e brincar, usufruir... Hoje, as coisas são bem diferentes...as casas têm suporte para receberem um pouco de neve. Bem...nem todas!! Excelente texto!!
Obrigado, Amigo pela visita e comentário ao meu Post "tempo de Trevas" Verifico, com agrado, que a Lícínia Quitério, sublinhou a mesma frase que eu. Um abraço
Olá, Hoje é um daqueles dias em que me sinto só, se pudesse pelo mundo em busca De tudo aquilo que não encontro... Sei que vais dizer, não fiques assim mas eu sou mesmo assim sem jeito para Poder dizer o quanto uma palavra me faz sentir feliz... Beijinhos Obrigada ConceiçãoB Uma boa semana http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com
Olá! Um magnífico texto com um título mais que adequado. As memórias dos nossos familiares são também as nossas memórias.
Quero agradecer o excelente comentário que deixaste na minha casinha literária (com algumas rachadelas devidas às inovações tecnológicas do Blogger) e no dia em que faz dois anos que para lá fui morar.
Gosto muito da sua escrita, e digo isto porque é verdade, pois não sou de louvores fáceis! É, sem dúvida, um bom contador de histórias, sempre deliciosas e bem escritas. Parabéns por isso. E obrigada pelos parabéns que me deixou no meu blog no dia do meu aniversário. Bjs TD
É sempre com deleite que te leio. Já por cá tinha passado, hoje, mas não quis comentar apressado. Gosto de te saborear as palavras, as imagens, os sentimentos, e para isso preciso de tempo. Voltei agora para te dizer:
Que fantástico, pensei estar a ler um conto de Miguel Torga ou de outro grande escritor português. Lindo ao ter o teu post, gostei muito da tua descrição... muito bem feita. Parabéns! Escreves muito bem!!!
Também me podem encomendar directamente para o seguinte e-mail: vmcbarros@sapo.pt
E como prometido chegou meu livrinho. Nele, muitos textos constituem histórias reais…Outros pura ficção! Alguns não serão nem uma coisa nem outra. Serão puras divagações, meras alucinações! O último texto e que dá o nome ao livro é uma história real e dramática. Uma noite o meu sobrinho Pedro Miguel, foi atropelado e morreu. Ia fazer nove anos na semana seguinte. Tinha marcado um golo no dia anterior… Nesse momento eu senti tocarem-me no ombro e uma voz a dizer-me: -Tio, Os Meninos Nunca Morrem A partir desse momento eu soube que tinha de guardar aquele golo e de lhe oferecer este livro… Este livro é também de todos vós, meus leitores e amigos virtuais. Espero que gostem. Grato fica o meu:
27 comentários:
Vim cuscar de novo e encontrei neve de palavras...
pois... nós que não recebemos a sua visita como normal... até a desejamos, mas quando ela chega.. chegam também os medos de não lhe conseguir resistir...
bonita história :)
"Uma enxada cavalgando neve abria caminho no manto branco e parecia aquecer o apagado fogo"
Bonita imagem
Obrigado pela visita. Bom fim de semana também para ti
Lindo o teu texto!
Aliás como todos os outros, bão tinha lido o post anterior, li hoje.
A filha tal como o pai, sabe escrever lindamente!
Será que temos poetisa?
Beijos aos dois
Hoje, dia 2 de Fevereiro, " mano " Cusco, fizeste-me mesmo chorar. De saudade, de alegria, de amizade, de amor... à família, à terra,aos ares da serra, aos amigos...
Não me lembro desse dia mas, "irmão", poderei ser mesmo a tua " mana". Disso, tenho agora a certeza.Ouvi contar tantas vezes esta história! O meu avô materno, de seu nome Manuel, contou-ma vezes sem conta. A minha mãe também o fazia, sobretudo, quando lhe pedia que me levasse a ver a neve. E quantas vezes, depois da leitura da " Balada da Neve" de Augusto Gil, o fiz! Não têm conta ainda que to quisesse dizer. E a mãe e o avô respondiam: " A neve é bonita longe da porta." porque também eles temeram a queda do telhado que não havia sido preparado para suportar tais invernias, também eles levaram muitotempo a desejar que a neve partisse.
Quero referir-me,agora, à forma como redigiste este texto/ artigo. Uma prosa ao estilo poético que se te adequa muito bem. Rico em recursos expressivos, próprios de quem muito lê, e de quem lê muito bem,cativas, prendes, informas, formas...Escreves com alma meu "mano" da beira serra.
Hoje, dia de feira, alonguei-me um pouco mais.Amanhã não estarei por aí, nessa terra onde todos éramos, no tempo a que te referes, uma longa família de primos e primas.
E já agora, "mano" Cusco, parente, deixo-te um beijo grande para repartires por todos acompanhado de uma amizade muito pura e bonita que vejo nascer.Obrigada por mais este, hoje tão especial, post.
Maria
Um quatidiano +- rural.
Parabéns!!
Abraço
Paulo
ola cusco.
chego ao teu blog e mato saudades da minha paisagem algarvia e daqueles viveres que eu conheço tão bem.
sou uma moura lisboeta de costelas algarvias que nunca esqueceu o cheiro das amendoeiras.
abraço da leonoreta
Grata pela visita.
Voltarei ...hoje estou de saída para o baile de finalistas dos meus alunos.
Tenho de fazer a minha “make up”...LOLOLOL....
BShell
Uma bela estória e com um final feliz, num mundo em que a história está cada vez mais preenchida de estórias com tristes fins.
Óptimo domingo!!
lindo :)
A vida é uma passagem sim, feita de lugares certos e errados, palavras ditas e não ditas, correctas ou não, mas que com elas construimos essa vida e esse caminho da vida de um tempo que não volta mais...
fica apenas o sabor doce e/ou amargo de algumas palavras em momentos certos ou errados....
Beijos e abraços.
Ai Cusco que fiquei sem palavras! a olhar para o dia dois de fevereiro, que por acaso também é o dia em que nasci!
coincidência
Parabéns, que sejas muito feliz nos próximos cinquenta e quatro. não custa nada a lá chegar, não é?
beijo grande bonito texto . adorei
Belo post! Temos mais um escritor serrenho! E olha que muito me orgulho!A serra algarvia é vasta e estende-se desde o Espinhaço de Cão, lá para as bandas da costa vicentina, até ao Caldeirão ou Mú que,bem juntinha ao Alentejo, o acompanha até às bandas do Guadiana. Este nosso Algarve, grande e bonito, com gentes puras e hospitaleiras,aromatizado pelas estevas," rasmonos", tojos e medronheiros, tem um clima ameno e convidativo em todas as estações do ano. Quanto ao teu post, excelente como te disse, é uma prendinha que nos deixas para recordar outros tempos, outros afectos,outros laços, outros nós, outras formas de estar e viver.
Desse amor de que nos falas,já falta aquele que, cavalgando veredas à machadada, chegou ao raiar da manhã para descanso da sua amada. E foram mais de cinquenta anos!...
Bonita história de um amor quente que neve alguma conseguiria enregelar.
Beijinhos de uma amiga algarvia
De facto quem não costuma ter neve, anseia por um dia vê-la cair e brincar, usufruir...
Hoje, as coisas são bem diferentes...as casas têm suporte para receberem um pouco de neve. Bem...nem todas!!
Excelente texto!!
Beijokas e boa semana!
lindo de morrer
"Uma enxada cavalgando neve...". Imagem forte esta a ilustrar a história.
Tudo de bom para ti.
Obrigado, Amigo pela visita e comentário ao meu Post "tempo de Trevas"
Verifico, com agrado, que a Lícínia Quitério, sublinhou a mesma frase que eu.
Um abraço
Olá,
Hoje é um daqueles dias em que me sinto só, se pudesse pelo mundo em busca
De tudo aquilo que não encontro...
Sei que vais dizer, não fiques assim mas eu sou mesmo assim sem jeito para
Poder dizer o quanto uma palavra me faz sentir feliz...
Beijinhos
Obrigada
ConceiçãoB
Uma boa semana
http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com
Recortes de memórias preservadas pelo calor dos anos e insufladas de vida pelas tuas mãos :)
Olá!
Um magnífico texto com um título mais que adequado.
As memórias dos nossos familiares são também as nossas memórias.
Quero agradecer o excelente comentário que deixaste na minha casinha literária (com algumas rachadelas devidas às inovações tecnológicas do Blogger) e no dia em que faz dois anos que para lá fui morar.
Um abraço
Gostei deste blog, tens um escrita excelente!Parabens!Voltarei...
kisses
Gosto muito da sua escrita, e digo isto porque é verdade, pois não sou de louvores fáceis! É, sem dúvida, um bom contador de histórias, sempre deliciosas e bem escritas.
Parabéns por isso.
E obrigada pelos parabéns que me deixou no meu blog no dia do meu aniversário.
Bjs
TD
É sempre com deleite que te leio.
Já por cá tinha passado, hoje, mas não quis comentar apressado.
Gosto de te saborear as palavras, as imagens, os sentimentos, e para isso preciso de tempo.
Voltei agora para te dizer:
Obrigada por escreveres!
Beijo do coração (da gata)
Sabes que não sou algarvia mas de onde sou avisto a serra do Caldeirão. Que texto fantástico.
A mim chamou-me a atenção o "Logo hoje, dia em que o marido abalado na véspera..."
Abalado de abalar, de sair, ir embora. Uma palavra tão nossa.
Obrigada por este momento.
Não te preocupes, Cusco, com o aquecimento global não tarda nada teremos neve em todo o lado. Tenhamos paciência e continuemos a incendiar o país...
É dia de Feira!
gostei muito, encheu-me o coração de coisas boas, lembranças já antigas!
Beijinho
Cris
Que fantástico, pensei estar a ler um conto de Miguel Torga ou de outro grande escritor português. Lindo ao ter o teu post, gostei muito da tua descrição... muito bem feita. Parabéns! Escreves muito bem!!!
Beijinhos!!!!
Enviar um comentário