Comecei hoje os meus passeios. Mas como estou a reconhecer ainda o terreno não tenho ainda nada para vos contar.
Espero amanhã ter boas novas..
E foi assim que tudo começou.. mas tudo se transformou.. O que era para ser uma brincadeira local passou a ser uma brincadeira global!!
E agora chegou ao Fim: novembro 2007
9.11.06
PRIMEIRO PASSEIO
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4 comentários:
e por isso queres partir meu amigo??
tenho a cabana, onde abrigo as palavras com que brinco
abria-a em 2004, tenho tido bons e maus momentos, altos e baixos mas não consigo fecha-la à chave,
tenho lá um bocadinho de todos os amigos deste mundo da blosfera, foram todos eles que a ajudaram a crescer.
abro-a às vezes, deixo mais uma brincadeira feita de palavras e vou ler os amigo, amigos como tu que fazem com a escrita maravilhas e produzem em mim uma grande admiração
deixo-te quem mais gosto de ler:
Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta --- por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.
Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.
E dormem mil gestos nos meus dedos.
Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minhas mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.
Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.
E de novo caminho para o mar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
o meu abraço amigo
beijinhos
lena
deixo-te outro poema
a saudade já se faz sentir
e a partilha faz parte de mim
O Poema
O poema me levará no tempo
Quando eu já não for eu
E passarei sozinha
Entre as mãos de quem lê
O poema alguém o dirá
Às searas
Sua passagem se confundirá
Com o rumor do mar com o passar do vento
O poema habitará
O espaço mais concreto e mais atento
No ar claro nas tardes transparentes
Suas sílabas redondas
(Ó antigas ó longas
Eternas tardes lisas)
Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas
E entre quatro paredes densas
De funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
Com o poema no tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen
delicio-me quando a leio por isso a partilho contigo
o meu abraço
lena
Cirandando por um lugar que foi. Deixo um suspiro...somos tão poucos... e tinhas tanta para dar, sempre! Bjs
Sabes do que me lembrei de repente? Daquele texto sobre a soleira da porta e o cheiro a flores, lá dentro... Como vês, como ficas a saber, há laços, há pontas que ficam...
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